Acredito no poder de um sorvete de flocos numa tarde cinza. Ou era pistache? Era pistache. Mas não importa: Sorvete de Flocos.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
pq eu queria falar do novo ano
Olho para trás numa tentativa de retrospectiva do ano que passou. Retrospectivas me dão a sensação de dedo na ferida. Talvez relembrando os tropeços, seja mais fácil apontar um novo caminho. Não fiz retrospectiva, não olhei para trás esse ano. Carrego o que vivi em cada passo novo. Transformo, a cada instante, o que fui no que sou hoje. Misturo a surpresa de algo novo que aprendi com um aprendizado que - me parece - está aqui há tanto tempo. Conheço pessoas novas porque olho pra elas com um olhar diferente - a vida nos faz olhar as mesmas pessoas sob ângulos novos. Me reconheço nelas, me assusto também. Me inquieto, rio, rio como se fosse a primeira vez. Acordo e é ano novo. Parece tão novo e tão fresco. Mas num piscar é tão conhecido. Não me faz mais sentido olhar para trás e relembrar o passado. Ele vive em mim, brejeiro. A cada escolha, a cada sensação, a cada respirar.
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