Bancos de praça costumam me chamar a atenção.
Não são apenas bancos.
São convites à observação do cotidiano - que está ali o tempo todo para ser visto.
Bancos de praça de cidades do interior me deixam especialmente ansiosa.
Me inquieto até o momento de poder estar sozinha naquele lugar.
E ali - e talvez só ali - eu apreendo a cidade, a rotina, as pessoas.
E passo horas.
Ou minutos. Entre um intervalo e outro. Entre uma aula e outra. Entre respirações.
Respiro sensações de bancos de praça, de bancos de faculdade, de bancos de orla, de bancos de parques.
Pequenas doses antropológicas, essenciais ao meu cotidiano.
5/06/08