segunda-feira, 12 de maio de 2008

Admiro conversas despretensiosas, pessoas despretensiosas. Que conversam desprendidamente sobre qualquer assunto, em qualquer lugar, quase com qualquer pessoa.
Gosto.

Gosto de conversas despretensiosas em horário de almoço.
Gosto e não sei repetir.




29/04/08

5 comentários:

Gustavo disse...

Primeiramente, respondendo seu comentário.
Fico feliz que ganhei uma leitora pela forma dos meus textos. Se me pedissem para que eu elegesse alguma coisa no meu texto a ser elogiada seria exatamente a forma.
Entendi o que quis dizer com essa humildade problemática no texto. Concordo sim, só não sei se tem a ver com o zodíaco, rs.
Não deixe de chamar atenção para ele já que pra mim é essa uma das imagens discursivas que já decodifiquei como sendo tipicamente sua. Mesmo que não concorde na crença dos astros, é bom ouvir já que funciona como uma prova identificadora de que é a Juju falando e isso me lembra nossas boas conversas "filosóficas" de bar. Não sei se são "despretenciosas" que no fundo estamos ali tentando decifrar essa loucura natural (talvez você diga leonina), portanto têm um objetivo, mas são tão boas quanto ou melhores que esses papos com qualquer um "em horário de almoço".

Gustavo disse...

Parece ser um tema recorrente a não-pressão da vida como um espaço de tranquilidade e felicidade possível neste mundo em que vivemos.
Desprendimento, despretensão, não-cobrança: temas que gostamos de incluir nas conversas, ou que surgem naturalmente, e que fazem muito sentido.
Não me lembro de muitos escritores tratando disso, ao menos numa primeira e rápida reflexão sobre a minha parca biblioteca mental.
O último verso parece que já o escutei de ti refletindo uma incomunicabilidade da qual, às vezes, é difícil se livrar.
Gostei dos "gosto" alinhados todos com a margem: uma dsposição que fez sentido.
beijos

Gustavo disse...

Disse problemático tentando evidenciar a característica dessa humildade que parece forjada. Como se eu escrevesse tentando ser humilde, mas isso tornasse mais visível a minha falta de humildade. rs.
Ao menos interpretei assim o que disse: uma humildade que aparece, no sentido mesmo de aparência.
Quanto as dúvidas sobre as conversas serem ou não "despretenciosas", eu as tenho em relação às conversas que tivemos e não a que motivou este escrito.
beijo

Caroline Tavares disse...

Comigo foi assim: o tempo, a idade, a maturidade (leia-se outro entendimento da vida)ajudou a relaxar e trazer a despretensão. Sabe aquela música que diz que se temos pressa o elevador não chega, "o tempo passa doendo"? Então, acho que é um pouco isso. Mas, ao mesmo tempo, não tem nada a ver ficar falando quase qualquer coisa com quase qualquer um por aí!!!! Amo você.

Paulo Paes disse...

Interessante o post.
Tenho que dizer que, na falta de pretensão, nos surpreendemos infinitamente!