Bancos de praça costumam me chamar a atenção.
Não são apenas bancos.
São convites à observação do cotidiano - que está ali o tempo todo para ser visto.
Bancos de praça de cidades do interior me deixam especialmente ansiosa.
Me inquieto até o momento de poder estar sozinha naquele lugar.
E ali - e talvez só ali - eu apreendo a cidade, a rotina, as pessoas.
E passo horas.
Ou minutos. Entre um intervalo e outro. Entre uma aula e outra. Entre respirações.
Respiro sensações de bancos de praça, de bancos de faculdade, de bancos de orla, de bancos de parques.
Pequenas doses antropológicas, essenciais ao meu cotidiano.
5/06/08
6 comentários:
=)
excelente....
Tb gosto deles. (dos bancos...)
e dos velhinhos que são frequentadores assíduos!
Não sei porque bancos sempre me lembram sandálias e areia de quando me levavam brincar na praça.
Minha infância foi rodeada de praças. Acho um ambiente fantástico, não sei bem porque.
Observar é um movimento sempre interessante. Quero fazer mais isso, mas o mundo não quer deixar rs.
Gostei do texto.
Bom que voltou a escrever
=)
beijos
Tens um que de Voyer!!!
Delícia, Jú. Gostaria de ter a calma para de vez em quando curtir essa dose antropológica sua...Acho que sou mais Antropófoga!
q q minha mae colocou na outra postagem?! nem lembro...rsrs...vou olhar. mas nao foi nao...foi pq tava elndo e achei bonito! tem a ver com o q to estudando, aí quis compartilhar...tb cabe mto bem pra sociedade pós-moderna, né?! rs...
beijos, irmã! =)
"doses antropológicas".
Você disse tudo.
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