Dizem que a memória é seletiva.
Mas não se esquece só de lembranças ruins – não são delas que devemos lembrar para que se possa tentar outros
caminhos, que não àquele?
Mas sem motivo e a qualquer hora
do dia, me chegam lembranças de sonhos antigos. Fragmentos de sonhos mesmo,
daqueles que sonhamos dormindo. Me vem à cabeça como lembranças do que vivi.
Até que percebo que são lembranças de sonhos. Como tudo é relativo, minha
memória “seletiva” pode decidir esquecer que determinada lembrança faz parte do
sonho.
Será assim o modo que a memória
tenha achado para realizar sonhos? Será isso seria uma realidade forjada?
E o que a realidade se não isto?
(de uns meses atrás..)
Um comentário:
Tenho pensado que passado e futuro são ficções. A realidade é o já. Lembrei, ah!... a memória: un, deux, trois!!!
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