domingo, 25 de setembro de 2011

Tentava parar. Sempre que vinha à lembrança, tentava esquecer, pensar em outra coisa, fugir da questão. Às vezes, até conseguia, mas noutras perdia era tempo nesse exercício diário que é largar um hábito, um vício. Quando a vontade era muita, me permitia, só por aquele dia. Porém, o amanhã não chegava, nunca chegou. Ou chegava, e ia embora no tempo da próxima mesma promessa.
Não sei mais parar. Achei que saberia mais uma vez, como sempre soube ou lembrava saber. Mas a lembraça não era a mesma, tampouco o era a pressa de cumprir promessas.

02/08/11


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