Li em silêncio. Nunca está em
silêncio, apesar de seu mundo interno fantástico. Compartilha.
Se expõe, expõe os outros. Gosta
das coisas expostas. Pensamentos expostos, sentimentos expostos. Foge do medo. Foge
do incompreensível, mas sabe que ele existe. Já foi incompreendida também.
Não havia o que comentar, não
havia. Comentar da doce saudade? Da vontade de compartilhar de novo daquele
mundo, que agora é outro? Do que há de drástico e sutil nas mudanças? De lhe
estender a mão?
Li sem dizer.
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