quarta-feira, 2 de janeiro de 2013


Revisitar, visitar, tornar a visitar, revisitar de novo

Não há novo. Não há nada se nada for feito.

Ano novo de novo. De novo e novo.

Redundâncias não espantam, espanta o trabalho de fazer novo, de novo e sempre.

Mais espanta o não fazer.



Internet, só da varanda

Banho, só de piscina natural

Música, só da vitrola

Dormir, só ao barulho do rio





Não precisa ser poeta para fazer poesia aqui

Livros, por toda parte

Quadros, objetos, bancos, imagens

A mata é nativa e abundante

A casa parece, sempre esteve ali, nasceu ali

Junto com quedas d`água, bichos e árvores

A poesia vive, se alimenta

O olhar não captura, é capturado a todo instante

Tudo absolutamente, mesmo inanimado, fala por si.



30/12/12