sábado, 7 de dezembro de 2013

as expectativas de sábado ficaram pra trás
como a vista vista da janela de um carro.

mesmo quando não escrevo, escrevo.
também com língua, olhos e pensamento
escrevo escovando os dentes.

minha última tentativa forçada, não vingou
deixei pra depois.
tenho visto hipocrisia e revoluções.
gosto porque
é a mesma moeda
limitada por fronteiras invisíveis.

boa parte de nós é invisível. a parte maior.
mas vejo diariamente mini exposições de janelas distintas.


tenho um lado preguiçoso que não me deixa falar.

converso comigo.

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